No presente ano letivo, quatro alunas da Escola Básica D. António José de Castro participaram no concurso "Uma aventura... Literária 2018", na categoria de texto original individual.
Muitos parabéns, às alunas participantes e, em especial, à Adriana Guimarães e Maria Miguel Botelheiro, pelas menções honrosas obtidas, respetivamente, com os textos "A floresta" e "Amiga de verdade"!
Continuação de grandes sucessos de escrita!
A professora bibliotecária, Minervina Dias
A
floresta
Levantei-me
muito cedo. Era primavera! O sol radiava e a brisa dançava com as folhas das
árvores. Então, saí de casa.
Caminhei, caminhei e caminhei, até
que encontrei um caminho cheio de terra clara e com pedras muito cinzentas como
cinzas. Ainda havia um pouco de relva muito verdejante. Desci o caminho com
muito cuidado e fui ter a uma enorme floresta.
Esta
era repleta de árvores grandes, cheias de folhas como um pavão. Também nelas
havia ninhos de pássaros e eles estavam a cantar uma maravilhosa música. O chão
estava coberto de rosas, malmequeres, lírios e narcisos e também havia uma
fonte com águas cristalinas.
De
repente, avistei, ao longe, um pouco da floresta toda, toda, toda queimada. Mais
tarde, vi ao longe uma luz muito, muito forte. Aproximei-me cada vez mais dela
e percebi que era uma varinha de condão num buraco escuro! Peguei nela e com
muita alegria, apontei-a para a parte queimada e, no mesmo instante, tudo se
transformou.
Enterrei a varinha de condão e fui para casa. Contei
tudo aos meus pais e eles deram-me um fortíssimo abraço.
Adriana Guimarães - 5.º A
Amiga de verdade
Esta é a história de uma rapariga que, ao contrário de outras, queria viver com pouco dinheiro!
Consegues imaginar o que é ser milionária? Pois esta rapariga é milionária, mas preferia não ser!
Elizabeth (a rapariga do conto) tem descendência real. Os dias da Elizabeth eram tristes, apesar de não lhe faltar nada. O mais importante, e que ela procurava ter, amor, carinho e atenção, estavam sempre em falta!
O dia do seu aniversário era o mais infeliz, o que para quase toda gente costuma ser muito alegre. Para os seus pais, esse dia era igual a todos os outros, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar.
Os dias dela aconteciam sempre da mesma maneira: quando acordava de manhã, as suas empregadas faziam-lhe o pequeno-almoço, enquanto ela se arranjava. De seguida, o motorista levava-a, na sua bela limusine, para o melhor colégio da cidade.
O colégio que frequentava ia receber uma menina nova. Ia tudo mudar! O seu nome era Libiana. As colegas de Elizabeth foram logo ter com a nova aluna. Queriam saber tudo sobre ela, onde vivia, quem eram os pais, enfim, coisas sem importância.
A Libiana perguntou-lhes porque é que a Elizabeth estava sozinha, sentada num banco, ao que as suas colegas responderam em coro.
– Ela é muito solitária, ninguém a consegue alegrar!
A Libiana questionou-as se elas já lhe tinham perguntado o porquê de ela ser assim. É que há sempre uma razão!
A Libiana decidiu ir falar com Elizabeth, porque o seu ar triste e distante, preocupava-a!
Passados alguns dias, já se notava alguma alegria naquele rostinho, tão apagado! A Elizabeth ganhara uma amiga! A Libiana tinha muito em comum com Elizabeth, não se importava com riquezas e também ela precisava de carinho e atenção!
A Libiana começou a frequentar a casa da nova amiga e, quando deu por isso, já eram as melhores amigas! Elizabeth já sorria e os dias eram mais coloridos!
Enfim, alguém se preocupava com ela, gostava e cuidava dela, tudo o que ela desejava!!!!!
Maria Miguel - 5.º E
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