A Europa que começou a 6, passou a 9, a 10, a 12, a 15, a 25, a 27 e finalmente a 28, e depois do Brexit voltou a 27, representou o grande desígnio do século XX e uma nova esperança para o atual. A dinâmica que existe na UE renova-se sem cessar, alimentada pelos desafios que se colocam aos nossos países num universo em rápida e profunda mutação. Este imenso desejo de democracia e de liberdade fez cair o muro de Berlim, devolvendo aos povos da Europa Central e Oriental o controlo dos seus destinos e hoje, com a perspetiva de novos alargamentos que consagrem a unidade do continente (à Sérvia, Bósnia, Montenegro, Moldávia, Macedónia do Norte e Albânia), confere uma nova dimensão ao ideal da construção europeia.
Portugal foi o 11º país a aderir aos ideais e valores europeus, deixando para trás “o orgulhosamente sós“, vinculando-se através de quatro grandes estadistas: Mário Soares, Rui Manchete, Jaime Gama e Hernâni Lopes. Bem-hajam!
Em tempos de pandemia do Covid-19, os olhos dos europeus voltam-se de novo para esta Instituição Supranacional, na mira que a união de todos os países europeus seja a solução para sairmos de mais uma crise económica e sobretudo, uma crise que põe à prova a própria existência da União Europeia.
Como europeísta convicto, convido toda a comunidade escolar a fazer uma singela homenagem a esta União para fomentar um maior aprofundamento dos povos europeus.
O professor de apoio à BE,
João Paulo Batalha Machado
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