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A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Resende (antes denominada BE do AVEResende) era constituída, no ano letivo de 2009/2010, pela Biblioteca do Centro Escolar de S. Martinho de Mouros (BCESMM) e pela Biblioteca Dr. Joaquim Correia Duarte (BJCD). No ano letivo de 2010/2011, a BE ficou enriquecida com a Biblioteca do Centro Escolar de Resende (BCER). Em 2011/2012, com a junção de escolas, o Agrupamento de Escolas de Resende passou a ter, com a BEgas (Biblioteca da Escola Secundária), quatro bibliotecas em funcionamento. Atualmente, e desde 2013/2014, a BE é formada por mais uma biblioteca, a do Centro Escolar de S. Cipriano (BCESC). Constituem objetivos principais da BE: disponibilizar recursos e serviços, para todas as escolas do agrupamento, e fomentar, entre estas, o diálogo e a cooperação, em parceria com as entidades locais, de modo a contribuir para a consolidação da Rede de Bibliotecas Escolares e promover o serviço de marketing educativo/cultural da BE. O horário de abertura do espaço físico das bibliotecas abrange o tempo de permanência dos alunos em cada escola.

terça-feira, 14 de março de 2023

O que define um português? - Escola a Ler e a Escrever

      O que distingue o “eu” do “tu”? O que distingue um português de outro qualquer? O que une a nossa nação? Cada pessoa tem os seus genes. Irrepetíveis, únicos. Somos todos diferentes, mas há algo que nos une enquanto nação: a nossa identidade.

   Quando se pensa em Portugal, é de imediato feita uma associação ao Cristiano Ronaldo. Seria irrealista dizer o contrário. À Amália? Talvez, para os mais cultos. Um e outro e tantos outros uniram-nos ao mundo. Mas o que une os Portugueses? A língua. A língua portuguesa é uma das mais difíceis de aprender e de compreender. Até temos uma palavra só nossa: saudade. Não existe tradução em nenhuma outra língua do mundo. Temos também uma bandeira que nos representa, detalhadamente pensada e executada de modo exímio. Verde e vermelho, as cores que nos definem. Portugal pode ser também caracterizado pela sua diversidade geológica, que o distingue como um dos melhores destinos turísticos e seria imperdoável não mencionar a nossa gastronomia.

   Mas será Portugal um paraíso? Que tal olharmos para o nosso país de outra perspetiva? Pandemia, invasão da Ucrânia, inflação. Fechamos os olhos. Voltamos a abri-los. O mundo deu uma volta completa, encontra-se virado do avesso e Portugal não consegue retomar a posição inicial. Governo, justiça, escolas. Portugal está a afundar cada vez mais. Aos olhos de um português? A situação não é boa, mas podia ser pior. Ganho para sobreviver, porquê ganhar para viver? Contento-me com o que tenho, porquê arriscar e querer mais e melhor?

   O que define afinal um português? A rica e vasta cultura construída e conquistada por um povo sonhador e lutador? Ou a submissão, o marasmo e a passividade que caracterizam um povo de ombros caídos, indiferente e conformado? É necessário conservar a identidade nacional e fazer prevalecer aqueles que são os nossos valores e princípios, que nos definem enquanto nação.


Ana Beatriz Xavier, 11C/D

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